quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

______ Crise Economicamente Existencialista Por : A. Rodrigues ____________

" Ontem rezei ao deus dinheiro para que agisse em minha vida, Oh Glória "


Hey, comunistas ainda não me rendi a vocês,
Mas compartilho de alguns pensamentos,
Sinto-me em estranha crise econômica,
E dentro de minhas asas capitalistas,
Ainda brilha um  resquício de  sonho de liberdade.


Dinheiro por que tu maldito?
O homem soa e jorra isso nas mãos de quem?
Homens de uma tal  Brasília que me roubam sopros de vida.
Vai lá cria -a nos a imagem e semelhança do sistema,
Deprecia -nos com o riso íntimo do consumismo.


Meu status é baixo, meu português é uma droga,
Nem viciante mais sim, o estrume que erro em dizer.


Quem me ama colabora comigo,
Quem me ama se importa comigo,
Á você agradeço meu amor
Por sua ajuda.


Quanto a quem me odeia, roubem minhas moedas,
Bebam com elas a cachaça de seus egos doentios,
Apontem suas armas em meus miolos, explodam isso.
Do meu cérebro jorrará meu pensamento capitalista
E todas as minhas ambições as quais necessite dinheiro.


Carreguem seus revólveres de
Festim,  no mercado podre  do natal.


Títulos e status.... nada disso tenho.
O meu problema se resolve com trabalho,
mas escravo braçal destes senhores boçais? 
Não, obrigado.
Não me disponho a isso, o pensar fala mais alto.


Já os barões da economia, ao fim deste ano 
Celebram o concreto com o qual nos alimentamos,
Prefixo, prefiro preposições antes de escolher fatalmente, o erro. 


Sim, o capitalismo me ensinou isso, meus pais
e a vida me ensinaram  ser exigidamente correto com as dívidas,
Pagar e comprar mais para o meu breve império. 
E o comunismo digam vocês comunistas
Eu sou apenas eu.


Indecisões econômicas me sinto neste âmbito,  
De decisões para o futuro.
Mas pelo que vejo algumas coisas terão 
De ficar para mais tarde.


Este sou eu sendo privado de algumas questões,
Devido a situação atual de férias forçadas, 
Durante a semana. 
Por causa desta minha crise econômica existencialista,
Venho lamentar a ausência da labuta,
Neste ócio que parece interminável.


Meu riso se converte em lágrima.
Oh vida, tenho mesmo que me mudar daqui.

Um comentário:

  1. Cara, eu fiquei encantado com a parte da arma e do capitalismo escorrendo de tua cabeça... Mas sei lá, sobre este ócio, vejo que os problemas são sempre nos dois aspectos, tanto entre aqueles que trabalham quanto nos que não trabalham... Vale mais um vagabundo feliz que um empregado infeliz... sei lá... isso me perturba, seu poema me fez pensar muito, e eu realmente gostei, soube brincar bem com isso de capitalismo, comunismo, ai ai ai...grana... Ruim com ela, pior sem ela.

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